Rio de Janeiro (RJ) - Sempre buscando nomes de apelo para o público que visita anualmente as quadras do Jockey Club Brasileiro, a organização do Rio Open já está pensando na próxima edição do torneio e tem alguns nomes na mira para engrossar a lista de 2019. Os alvos mais imponentes nas negociações são o do argentino Juan Martin del Potro e do suíço Stan Wawrinka.
"Os nomes que a gente já namora há algum tempo: o Wawrinka, vamos começar a trabalhar com ele de novo. Não vamos desistir do Del Potro, apesar de saber que ele não gosta de jogar no saibro. Eu mudo de ideia o tempo inteiro, ele também pode mudar", declarou Luiz Carvalho, diretor do evento, em entrevista coletiva após a final de domingo.
Além de tentar engrossar a lista de jogadores do Rio Open, a direção também espera que as estrelas que passaram por lá neste ano estejam de volta no próximo. "O (Dominic) Thiem deve voltar, faz bastante pontos aqui. E vamos ver a geração nova, se de repente tem interesse de jogar aqui" comentou Lui, que também falou sobre o croata Marin Cilic, o francês Gael Monfils.
"Ele (Cilic) gostou da experiência. Óbvio, pegou uma chave difícil, jogou num dia que a quadra estava muito pesada. Não sei te dizer, mas gostaria que ele voltasse. O Monfils está voltando de lesão, achei até que ele jogou bem. Não está acostumado a jogar tantos jogos seguidos, saiu daqui falando coisas boas. Sei que é difícil vir da França para cá, mas se pudesse, gostaria de trazer ele mais um ano", observou o diretor, que ainda listou o espanhol Fernando Verdasco,
Além de sonhar com novas estrelas na competição, Lui explicou que ainda há uma mínima esperança de conseguir mudar de piso para a próxima edição. "A ATP soltou o calendário, mas isso não impede de fazer uma mudança de piso para 2019. Existe uma janela em Indian Wells, que tem uma reunião. Sabemos de torneios que farão pedidos de mudança, e é possível fazer esse pedido. Isso não quer dizer que a gente vai conseguir a mudança", contou.
"Continuaremos trabalhando politicamente, trazer os votos. Caso a gente fique aqui no Jockey e jogue no saibro, eu já falei da dificuldade de conseguir os atletas, mas a gente tem conseguido", complementou Lui, que depois de imaginar que o torneio poderia brigar para virar um Masters 1000 no futuro, acha que agora o foco é mais mesmo em trocar o piso de saibro para sintético.