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Djoko diz que não se incomoda por jogar sem público
26/08/2020 às 20h33

Sérvio terá que se acostumar com jogos sem torcida, já que o US Open também será assim

Foto: WS Open/Divulgação

Nova York (EUA) - Acostumado a jogar diante de grandes torcidas nos principais torneios do mundo, Novak Djokovic chegou à semifinal do Masters 1000 de Cincinnati atuando sem público. O cenário das três primeiras rodadas irá se repetir nas fases finais do torneio e também no US Open, que começa na próxima segunda-feira. O número 1 do mundo garante que jogar com o estádio vazio não chega a incomodar.

"Eu me sinto confortável jogando sem público (risos), mas é verdade que sinto saudades de ver os fãs nas arquibancadas. Por enquanto, o fato de jogar sem público não me faz mal, pois já cheguei às semifinais e sem perder nenhum set", disse Djokovic, que já passou por Ricardas Berankis, Tennys Sandgren e Jan-Lennard Struff.

"Vamos ver se consigo também chegar à final e depois me concentrar totalmente no US Open onde, além de jogar nessas quadras, poderei jogar também no Arthur Ashe e no Louis Armstrong", acrescentou o líder do ranking, que irá em busca do 18º título de Grand Slam no US Open.

Djokovic comemorou seu desempenho na tranquila vitória por 6/3 e 6/1 sobre Struff em apenas 1h02 de partida. "Foi um ótimo jogo. Comecei um pouco tenso nos meus primeiros games de serviço. Depois que consegui aquela quebra no início do primeiro set, não olhei mais para trás", avaliou o sérvio, que terminou o jogo com 17 bolas vencedoras e 12 erros não-forçados. "Eu realmente joguei de forma muito agressiva e tentava definir os pontos sempre que tinha a chance".

O líder do ranking agora será desafiado pelo espanhol Roberto Bautista Agut, número 12 do ranking. Eles já se enfrentaram onze vezes e o sérvio lidera o histórico por 8 a 3. "O Roberto é um jogador incrível, muito consistente e que não costuma cometer muitos erros não forçados. Ele é um tenista muito regular, que não baixa muito seu nível em nenhum piso e isso o torna provavelmente um dos jogadores mais subestimados nos últimos cinco anos".

"O Bautista está entre os 15 primeiros do ranking há três, quatro ou cinco anos e acho que ele merece mais respeito do que recebe. Já perdi para ele algumas vezes em torneios muito importantes como os de Xangai e Miami. Hoje ele jogou muito bem contra o Medvedev, fazendo um jogo muito inteligente".

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