Nova York (EUA) - A invencibilidade de Novak Djokovic na temporada foi colocada à prova nesta quarta-feira, quando o sérvio atuou pela segunda rodada do US Open. O número 1 do mundo encarou um bom teste diante do britânico Kyle Edmund, 44º do ranking, e começou atrás no placar, mas conseguiu vencer por 6/7 (5-7), 6/3, 6/4 e 6/2 em 3h13 de partida.
Djokovic continua sem perder em 2020 e agora já acumula 25 vitórias consecutivas na atual temporada. O sérvio venceu cinco jogos para ser campeão do Masters 1000 de Cincinnati na semana passada. Ele também foi campeão do Australian Open e em Dubai, além de ter ajudado seu país a vencer a edição inaugural da ATP Cup.
Em sete duelos contra Kyle Edmund, Djokovic tem agora seis vitórias e apenas uma derrota. Seu próximo adversário será o alemão Jan-Lennard Struff, 29º do ranking, que derrotou o norte-americano Michael Mmoh por 6/2, 6/2 e 7/5. O número 1 do mundo venceu todos os quatro jogos que fez contra Struff, um deles na semana passada.
Djokovic segue motivado por recordes
Dono de 17 títulos de Grand Slam, Djokovic também tenta encostar nos 20 títulos de Roger Federer, que não disputa o US Open em razão de uma lesão e cirurgia no joelho direito. Seu outro concorrente direto em busca desse recorde é Rafael Nadal, que tem 19 conquistas e também não joga em Nova York. O espanhol não viajou para os Estados Unidos em razão da pandemia e vai focar sua preparação para a temporada de saibro, que acontece logo após o Grand Slam norte-americano.
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Outro recorde que o sérvio persegue é o de semanas como número 1 do mundo. Ele já tem 283 no total e certamente irá ultrapassar a marca de 286 de Pete Sampras no dia 21 de setembro. A partir de então, passa correr atrás das 310 semanas no topo, marca que pertence a Federer. O sérvio de 33 anos pode ultrapassar essa marca a partir de 8 de março de 2021.
Jogo ficou melhor para o sérvio a partir da primeira quebra
O primeiro set não teve quebras de serviço, sendo que Djokovic enfrentou um break point e Edmund escapou de três chances de quebra. Logo no começo da partida, o britânico sobreviveu a um game com mais de dez minutos. As condições de jogo à tarde são um pouco mais rápidas que na sessão noturna e isso favoreceu os sacadores. No tiebreak, Edmund conseguiu abrir vantagem logo cedo e fechou o set. O equilíbrio foi total, com 14 winners para cada um e apenas um erro a mais do sérvio, 11 a 10.
Como era de se esperar, Djokovic não deu sinal de qualquer abatimento com a perda do primeiro set e fez dois games de serviço tranquilos, apesar de um erro ou outro. E bastou um game com baixo aproveitamento de primeiro saque de Edmund para que o sérvio conseguisse sua primeira quebra no jogo. Firme no saque, o número 1 do mundo disparou sete aces na parcial e não enfrentou break points.
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O terceiro set foi de altos e baixos e chegou a ter quatro quebras seguidas. Djokovic alternava entre grandes lances e erros bobos, mas sua poderosa devolução fazia toda a diferença para que ele sustentasse a vantagem construída no início da parcial. O sérvio chegou a liderar por 4/1 com duas quebras de vantagem, foi quebrado na primeira vez que sacou para fechar, mas não permitiu o empate.
Com uma quebra logo na abertura do quarto set, Djokovic vibrou muito e ficou mais perto da vitória. Até porque Edmund já dava claros sinais de desgaste físico e mental, e já não conseguia ser consistente, tentando encurtar ao máximo os pontos. O número 1 do mundo voltou a ser muito consistente em seus games de serviço. Ele só perdeu três pontos no saque neste set e não correu mais riscos até o final do jogo.
