''É permitido nos abraçar?'
Siegemund perguntando ao árbitro após o término da final de duplas.
"As pessoas vivem me dizendo que eu estava voando por toda a quadra. Eu não sei. Eu tenho que ver isso. Eu sinto que estava fazendo meu trabalho e seguindo meus instintos."
Siegemund conquistou seu primeiro título de Grand Slam de dupla feminina. Mas em 2016, a alemã foi campeã de dupla mista, ao lado do croata Mate Pavic.
''Acho que ela teve o melhor lugar da casa, então, eu quis dedicar isto a ela.''
Siegemund prestou homenagem à tia que morreu de câncer enquanto ela estava em Nova York. Seus pais chegaram tarde para o jogo depois de voltarem do funeral.
"Não é uma escolha aleatória jogarmos juntas porque sentimos que podemos completar o jogo uma da outra. Durante estas duas semanas, realmente percebi que o estilo de jogo dela me completava."
Siegemund
"Acho que momentos como os de hoje, memórias desses momentos, eles fazem você continuar. É especial. É algo pelo qual você trabalhou tão duro e, então, você é capaz de erguer aquele troféu. Acho que esta é uma das maiores razões para continuar jogando."
Zvonareva, de 36 anos, que voltou ao circuito após dar à luz a filha Evelyn, em dezembro de 2016.
''Acho que depois da terceira partida, começamos realmente a nos comunicar bem, começamos realmente a nos entender. E foi ficando cada vez melhor.”
Zvonareva, após ganhar seu segundo título do torneio. O primeiro foi em 2006, com Nathalie Dechy.
'Não foi fácil. Tive muitas contusões no passado e sempre tentando voltar. É um grande privilégio para mim estar aqui hoje.''
Zvonareva
"Cheguei à minha primeira final de Grand Slam e isso é tudo que importa. Eu sabia que tinha que jogar melhor. Nunca voltei de 2 sets a 0. Esta foi a primeira vez na minha carreira. Mas estou feliz por fazê-lo nesta fase, na semifinal de um Grand Slam. Eu não poderia estar mais feliz, mas ainda há mais um passo pela frente para mim."
Zverev depois de derrotar Carreño por 3 sets a 2 e se tornar o primeiro jogador, desde 2011, a conseguir reverter essa desvantagem nas semifinais do torneio.
“Foram sete anos? Esse é o meu número favorito. Acho que estava destinado a acontecer. Sou muito grata por esta oportunidade. A caminho da final, você tem de bater as melhores jogadoras e hoje foi esse dia.”
Azarenka, depois de vencer de virada Serena Williams e garantir vaga na final em Nova York após sete anos da final de 2013, quando foi derrotada por Serena.
"Quando você vem do nada e torna-se número 1 do mundo, às vezes você começa a se achar invencível e melhor do que todo mundo e isso não é verdade. O ego começa a crescer. É muito dolorido quando ele é machucado. Ao invés de ficar com o ego machucado, tentei remover isso e aprender com meus erros.”
Azarenka
“Eu era jovem, meu ego era muito grande. Agora, está um pouco menor e os resultados estão aparecendo."
Azarenka
“Era uma questão de amadurecer, perceber que ser tenista não faz você melhor ou pior do que ninguém. E tudo o que você pode fazer é tentar ser a melhor versão de si mesma. Tento colocar o ego de lado, mas não quando jogo cartas. Ainda é tão grande. Deus..."
Azarenka, que agora está com 31 anos.
"Então ela continuou lutando. Ela apenas mudou e começou a jogar cada vez melhor. Talvez eu tenha tirado um pouco mais o pé do acelerador em algum momento. Cometi muito mais erros. Não ganhei muito no meu segundo serviço. Saquei bem, mas não dominei da maneira que precisava."
Serena Williams perdeu quatro finais de Grand Slam desde que voltou ao circuito em 2018, depois do nascimento da filha.