Londres (Inglaterra) - A terça-feira foi de anúncios da direção de Wimbledon, que revelou algumas novidades para a edição de 2021 do tradicional torneio, que não aconteceu no ano passado por causa da pandemia do coronavírus. Uma das mais esperadas informações foi a respeito da presença de público.
Por enquanto, a organização trabalha com a ideia de liberar apenas 25% da capacidade no All England Club, mas esse número pode aumentar se as condições de saúde evoluírem em Londres. “Estamos trabalhando com base na orientação atual da Autoridade de Segurança de Campos Esportivos”, explicou Sally Bolton, chefe executiva do evento.
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“Mas permaneceremos flexíveis enquanto aguardamos o resultado do Programa de Pesquisa de Eventos do governo e clareza sobre a probabilidade de restrições relaxarem além de 21 junho. Esperamos sinceramente que 25% seja uma posição mínima a partir da qual possamos construir, é nosso desejo absoluto permitir o maior número possível de pessoas”, complementou.
Uma outra mudança importante, mas que acontecerá só a partir de 2022, é o fim da tradicional folga no domingo do meio, dia em que o torneio parava para recuperar a grama. “Graças à tecnologia de manutenção nos últimos anos, podemos cuidar das quadras e realizar o evento sem um dia inteiro de descanso”, afirmou Ian Hewitt, presidente do All England Club.
Juízes de linha são mantidos no torneio
A organização de Wimbledon também confirmou que os juízes de linha serão mantidos na competição deste ano. Mesmo com os árbitros assistentes em quadra, a tecnologia também estará à disposição já que os jogadores têm direito ao desafio eletrônico em marcações duvidosas.
No início deste ano, o Australian Open foi disputado sem juízes de linha para diminuir a circulação de pessoas pelo Melbourne Park. Todas as marcações de bola dentro ou fora eram avaliadas eletronicamente pela mesma empresa responsável pelo recurso do desafio.