Paris (França) - Embora o combate à pandemia do coronavírus esteja evoluindo como um todo ao redor do mundo, com alguns países bem mais avançados que outros, a situação ainda é de incerteza e por isso o suíço Roger Federer preferiu ainda não garantir sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, embora afirme ter grande vontade de competir por lá.
“Adoraria disputá-los, mas gostaria que as coisas fossem diferentes no mundo e que nem tivéssemos que debater a ideia de ir ou não jogar”, afirmou o suíço de 39 anos após sua vitória na estreia em Roland Garros, derrubando o uzbeque Denis Istomin nesta segunda feira com parciais de 6/2, 6/4 e 6/3.
“Meu desejo, esperança e sonho é poder competir, mas é uma coisa que deve fazer sentido para mim, minha equipe, meu país e minha família. Por isso é preciso esperar como as coisas vão evoluir nas próximas semanas”, complementou Federer, que tem duas medalhas olímpicas, uma prata em simples nos Jogos de Londres 2012 e um outro nas duplas em Pequim 2008.
O próximo adversário do tenista da Basileia no saibro parisiense será o croata Marin Cilic, contra quem já jogou 10 vezes e só perdeu uma. Será a primeira vez que eles medirão forças no saibro. Em Grand Slam já foram cinco os embates, com quatro vitórias de Federer, sendo duas delas em finais (Australian Open 2018 e Wimbledon 2017) e uma de Cilic, em sua campanha do título do US Open em 2014.