São Paulo (SP) - O paulista João “Feijão” Souza mais uma vez mostrou que gosta de jogar no Ginásio do Ibirapuera. Desde que o Brasil Open veio para São Paulo, ele conseguiu passar da primeira rodada em duas das três oportunidades, uma delas vindas do quali. Nesta terça-feira, o tenista de Mogi das Cruzes derrubou o espanhol Pablo Carreño e se garantiu na segunda rodada.
Na próxima fase, Feijão pode medir forças com o paulista Thomaz Bellucci, que fecha a rodada de terça contra o eslovaco Martin Klizan, cabeça de chave número 6. “Taticamente não tenho muitos comentários sobre ele, que joga em um altíssimo nível há anos. Primeiro ele tem um jogo duro com o Klizan. A responsabilidade é mais dele e vou entrar mais como franco atirador”, disse o paulista sobre o possível duelo nacional.
Algoz do atual 56 do mundo, o tenista de Mogi espera justamente figurar nesta faixa de ranking quando a temporada acabar. “Em termos de ranking quero terminar o mais perto dos 50 ou 60, porque já em junho (de 2016) tem a chamada para as Olimpíadas e quero tentar entrar direto. Vou aproveitar para jogar o máximo de torneios possíveis”, observou Feijão.
“A Olimpíada vale mais do que antigamente, e vai ser aqui no Brasil e os holofotes estarão voltados para lá. É o sonho de todo o brasileiro e quem disser que não está mentindo”, completou o número 2 do Brasil, que atualmente ocupa a 110ª colocação no ranking da ATP.
Feliz por demostrar evolução, principalmente com o backhand, Feijão até brincou com os elogios em relação ao seu golpe. “Dei até winner hoje. Estava bem solto. Mas não acho que o backhand seja um problema, ele apenas não é tão bom como o forehand”, comentou o paulista, que não esqueceu de agradecer à organização pelo convite que lhe foi dado.
