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Joao Souza, Martin Klizan, Leonardo Mayer, Brasil Open, Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Joao Souza, Martin Klizan, Leonardo Mayer, Brasil Open, Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Joao Souza, Martin Klizan, Leonardo Mayer, Brasil Open, tênis" /> fiogf49gjkf0d 2015/feijao/0212_bropen_vibra_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2015/feijao/0212_bropen_vibra_int.jpg" />São Paulo (SP) - Único atleta da casa a passar da primeira rodada de simples no Brasil Open, o paulista João “Feijão” Souza não se contentou com apenas uma vitória. Na madrugada de quinta para sexta-feira, ele derrubou mais um rival na competição. A vítima da vez foi o canhoto eslovaco Martin Klizan, cabeça de chave número 8 e responsável pela eliminação do paulista Thomaz Bellucci na estreia.
Para anotar seu segundo triunfo seguido no Ibirapuera, o paulista de Mogi das Cruzes contou com o apoio da torcida, que embalou sua virada sobre Klizan. “É um cara que ganhou do Thomaz na primeira rodada, que estava acostumado com a quadra e as condições, já tinha jogado com essa galera na orelha”, comentou Feijão. O barulho do público mexeu um pouco com a cabeça do eslovaco, que se descontrolou em alguns momentos.
“Eu sabia que ele era um pouquinho estourado e por isso tinha que me manter focado. Tinha que ficar na minha e deixar para a torcida”, observou o número 2 do Brasil, que destacou a maturidade como um dos pontos positivos em seu jogo atualmente. “Estou ficando velho, tenho 26 anos e já não sou mais um moleque. Estou me acostumando, a gente vai ficando mais velho e vai amadurecendo, tentando não repetir os mesmos erros do passado”, disse.
Para o paulista, as recentes experiências em ATP, jogando Doha, Sydney, Australian Open e Quito no começo desta temporada, foram de grande ajuda. “Quando você começa a jogar com os melhores automaticamente o seu nível sobe e isso reflete dentro de quadra”, avaliou o paulista, que terá agora pela frente o argentino Leonardo Mayer, quarto mais bem cotado.
Os dois podem se enfrentar daqui quatro semanas na Copa Davis, mas Feijão preferiu evitar este clima e disse estar focado apenas no duelo de sexta-feira. “Acho que Davis agora é o de menos. Se tiver que jogar estarei bem preparado, mas é focar no meu e nem pensar nisso. Agora é comer e descansar. Tem também uma fórmula secreta que não posso revelar (risos)”, falou o paulista, que volta às quadras às 17h de sexta.
Sem esconder a felicidade pelo triunfo em casa, o paulista celebrou o feito. “Hoje foi um dia muito importante para minha carreira. Quem sabe amanhã não possa vir outra vitória e essa passe a ser a segunda mais importante para mim”, afirmou Feijão, que também se lembrou de um duelo com o chileno Fernando Gonzalez. “Vou te falar que teve um jogo contra o Gonzalez em Viña que ganhei e também foi duro”, rememorou.
Ao avaliar o duelo com Klizan, o segundo melhor brasileiro no ranking da ATP explicou que começou jogando da maneira errada e conforme conseguiu mudar o panorama o resultado acabou vindo. “No primeiro set eu errei muita devolução e estava muito atrás na quadra. A partir do segundo set passei a entrar mais e pegar a bola na subida. Começou a dar certo e fiquei mais confiante. Passei a impor mais o meu jogo que era a tática que deveria”, analisou.