Tóquio (Japão) - A primeira medalha olímpica da história do tênis brasileiro, com Laura Pigossi e Luísa Stefani conquistando o bronze na chave de duplas em Tóquio, é também um feito raro para o tênis feminino na América do Sul. Esta é apenas a terceira vez que mulheres sul-americanas sobem ao pódio olímpico.
+ Luísa Stefani e Laura Pigossi salvam 4 match-points e fazem história
As duas conquistas anteriores foram da Argentina, com Gabriela Sabatini sendo medalhista de prata nos Jogos de Seul, em 1988, quando ela foi superada pela alemã Steffi Graf na final. Já a dupla formada por Paola Suarez e Patricia Tarabini ficou com o bronze nos Jogos de Atenas, em 2004.
Até hoje, a melhor participação brasileira nos Jogos Olímpicos havia sido o quarto lugar de Fernando Meligeni em Atlanta-1996. Entre as mulheres, todas as demais jogadoras do país que foram aos Jogos obtiveram no máximo uma vitória na mesma edição, casos de Teliana Pereira (nas duplas mistas, no Rio-2016), Joana Cortez e Vanessa Menga (Sydney-2000), Andrea Vieira e Cláudia Chabalgoity (Barcelona-1992) e Gisele Miró (Seul-1988).
Estas son las medallistas sudamericanas en el #Tennis de los #JuegosOlimpicos
— Tenis Olímpico ITF (@tenisolimpico) July 30, 2021
🇰🇷 Seul 1988
🇦🇷 @sabatinigabyok 🥈
🇬🇷 Atenas 2004
🇦🇷 Paola Suarez/Patricia Tarabini 🥉#BRA ¿Será el turno de @laurapigossi y @Luisa__Stefani en #Tokyo2020? pic.twitter.com/oRGiNewI1H
Argentinos e chilenos também já ganharam medalhas
Entre os homens, apenas dois países da América do Sul tiveram medalhistas olímpicos. O chileno Nicolas Massú ganhou o ouro em simples e duplas nos Jogos de Atenas. Parceiro de Massú na conquista de duplas, Fernando Gonzalez foi bronze em simples em Atenas e prata em Pequim, quatro anos depois.
O argentino Juan Martin del Potro também conseguiu duas medalhas, o bronze na grama de Londres em 2012 e a prata no Rio de Janeiro em 2016. Há ainda um bronze nas duplas de Javier Frana e Cristian Miniussi nos Jogos de Barcelona em 1992.