Cincinnati (EUA) - O alemão Alexander Zverev chega para a disputa do Masters 1000 de Cincinnati em uma situação curiosa. De um lado ele tem seu péssimo histórico no torneio, perdendo todos os seis jogos que disputou lá, mas por outro vem mais confiante do que nunca depois de ter conquistado a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
“Estou ansioso para reverter essa tendência muito negativa e ganhar ritmo e confiança para o US Open 2021. Será muito especial jogar com o público nas arquibancadas novamente e estou muito animado com isso”, afirmou o cabeça de chave número 3 do torneio, que estreia direto na segunda rodada contra o vencedor do duelo entre o sul-africano Lloyd Harris e o japonês Yoshihito Nishioka.
Zverev espera manter as boas atuações que teve nas Olimpíadas, com destaque para a virada na semi contra Novak Djokovic. “Quero continuar vencendo, não importa quão bom seja o ano para mim. Não vou me acomodar e quero mais. O objetivo em Cincinnati e em Nova York é continuar mostrando que sou um dos melhores tenistas do mundo”, disse o alemão.
“A verdade é que continuo no ar, não acredito muito no que conquistei em Tóquio. Ganhar um ouro olímpico é uma sensação que poucos jogadores de tênis já experimentaram. Aproveitei por algumas semanas, mas sei que agora devo abstrair porque é hora de competir de novo e faço isso com muita vontade”, acrescentou o campeão olímpico.
Já com seus 24 anos, o germânico se vê já em um momento mais maduro da carreira, tendo já aprendido o principal para conseguir grandes desempenhos. “Embora cada experiência nova lhe ensine uma lição, não me sinto em uma fase de aprendizado, mas sim em uma fase em que devo lutar ao máximo”, finalizou.