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Bethanie Mattek-Sands, Rio Open, NFL Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Bethanie Mattek-Sands, Rio Open, NFL Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Bethanie Mattek-Sands, Rio Open, NFL tênis" /> fiogf49gjkf0d 2015/estrangeiras_outras/mattek-sands_rio_olhabola_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2015/estrangeiras_outras/mattek-sands_rio_olhabola_int.jpg" />Rio de Janeiro (RJ) - Conhecida principalmente pelo estilo peculiar de suas roupas, pelos meiões que usa para jogar e pelo cabelo que cada hora está de uma cor, a norte-americana Bethanie Mattek-Sands vai muito além dessa simples descrição. Simpática e extrovertida, ela é uma fã incondicional de futebol-americano, torcedora do Green Bay Packers, e se diz confortável jogando no saibro, piso sobre o qual disputa o Rio Open nesta semana.
Se boa parte dos tenistas norte-americanos sugerem certo desconforto ao enfrentar a terra batida, o mesmo não acontece com Mattek-Sands. “Eu gosto de jogar no saibro, embora outro resultado bom meu tenha sido em Wimbledon, que é praticamente o contrário”, disse a jogadora que fez oitavas em Roland Garros (2013) e em Wimbledon (2008). “Sei que muitas americanas não gostam de se movimentar no saibro e deslizar nele, mas eu gosto. Não mudo meu jogo muito, pois continuo sacando e voleando”, observou.
O fato de ser uma norte-americana que gosta de saibro não é a única exclusividade da tenista de 29 anos, que irá completar 30 em março. Nascida em Minnesota e fã de NFL, ela torce justamente para o maior rival do time do estado, o Minnesota Vikings, apoiando incondicionalmente o Green Bay Packers. “A família do meu pai é de Wisconsin e por isso somos fãs dos Packers”, explicou.
Mattek-Sands é tão fã do futebol americano que neste ano chegou a acordar bem cedinho para ver um dos jogos do seu time, valendo vaga no Superbowl, a final da NFL. “Acordamos às 5h ou 6h da manhã para ver aquele jogo”, lembrou a atual 214 do mundo, que tenta conciliar o fanatismo por um esporte com o ganha pão do outro.
“Por sorte, a maior parte da temporada do futebol americana é durante a minha pré-temporada e consigo planejar o domingo como meu dia de folga para ver os jogos”, revelou a excêntrica jogadora. Seu gosto pelo futebol americano é tamanho que ela até brincou antes de votar a falar de tênis. “Poxa, podíamos falar de futebol (americano) o dia inteiro”, disse aos risos.
Ocupando o 214º lugar no ranking, Mattek-Sands já foi 30 do mundo em simples e 11 nas duplas e não se abala com a queda de ranking que sofreu. “Já aconteceu comigo outras vezes por causa de lesões. Ano passado fiz uma cirurgia no quadril em abril e por isso meu ranking caiu. O mais importante é que estou me sentindo saudável agora, estou jogando bem nos torneios”, declarou.
Realmente ela não tem por que se preocupar, já que nesta temporada pode comemorar seu segundo título de Grand Slam. Campeã do Australian Open nas mistas em 2012, ela triunfou agora nas duplas femininas. “Foi incrível. Eu e Lucie Safarova jogamos pela primeira vez juntas, batemos vários bons times e ficamos orgulhosas de nos mesmas. Sinto que vencer eleva sua confiança e não há nada como um título de Grand Slam, que você tem seu nome marcado no troféu para sempre”, destacou a norte-americana.
O problema de ranking de Mattek-Sands pode ser passageiro, mas suas alergias com comidas não. “Tenho que evitar algumas coisas, mas é difícil porque eu adoro comer. Amo queijo e isso é uma das coisas que sou alérgica. Quando estou em casa eu costumo dar uma escapada, mas nos torneios sigo a dieta”, contou a jogadora, que teve uma série de alergias alimentícias diagnosticadas.
“Já faço isso há um tempo e me acostumei com o que posso e o que não posso. Como principalmente arroz e filé de frango, sei que é entediante, mas me sinto bem”, acrescentou a norte-americana, que entre outras coisas segue o sérvio Novak Djokovic e mantém uma dieta sem glúten.
Adorando o Brasil, ainda mais no período de carnaval, Mattek-Sands revelou ter uma amiga de infância brasileira. “Uma das minhas melhores amigas na escola quando era criança era brasileira. Ela falava português com a família, aprendi algumas poucas palavras, mas já esqueci tudo Falei com ela antes de vir, mas ela teve filho e não pode”, rememorou a norte-americana, que tem amado o clima do país.
“As pessoas são muito legais, muitas pessoas foram me apoiar. Tenho me divertido bastante. O carnaval está rolando lá fora, vi as pessoas nas ruas, gostaria de ir, mas tenho trabalho a fazer nesta semana”, lamentou a norte-americana, que ao menos tem que se concentrar apenas na chave de simples no Rio Open, uma vez que acabou não entrando nas duplas.
Extrovertida que só, Mattek-Sands não foi sempre essa pessoa aberta e sem medo de inovar nas vestimentas. “Quando era criança eu era muito tímida, mas com uns 16 ou 17 anos me abri mais e fiquei mais desinibida. (O lado fashion) é algo que faz parte da minha personalidade e vai além do tênis. Não sei o que vou fazer depois porque é algo que acontece de acordo com o momento”.