Miami (EUA) - Enquanto se recupera da lesão no joelho direito e faz o trabalho de fortalecimento antes de passar por cirurgia, Luísa Stefani atingiu nesta segunda-feira o melhor ranking de sua carreira. A brasileira ganhou a posição da tcheca Barbora Strycova, já aposentada do circuito profissional, e com isso assumiu o 12º lugar.
Stefani, de 24 anos, iniciou a temporada na 33ª posição do ranking de duplas, mas evoluiu bastante ao longo da temporada, com o título do WTA 1000 de Montréal e finais em Abu Dhabi, Adelaide, Miami, San Jose e Cincinnati, além da recente semifinal do US Open. Também foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao lado de Laura Pigossi, mas o torneio olímpico não vale pontos para o ranking.
Na semana que vem, Stefani vai sofrer um desconto de 460 pontos no ranking e pode perder algumas posições. São 280 pontos do título do WTA de Tashkent de 2019 e mais 180 do vice-campeonato de Estrasburgo do ano passado. No entanto, como ela tem outras boas campanhas fora da lista de onze melhores resultados válidos para o ranking, o prejuízo não deverá ser tão sentido em termos de classificação.
A segunda melhor brasileira no ranking de duplas é Carolina Meligeni Alves, que ganhou 15 posições e aparece no 165º lugar. Carol vive boa fase no circuito da Federação Internacional, com cinco títulos nos últimos sete torneios que disputou. Ela recebeu 85 pontos nesta segunda-feira, por ter vencido um torneio W25 em Leiria e atingido as quartas no W60+H de Caldas da Rainha.
Já Laura Pigossi, foi ultrapassada por 24 jogadoras, porque tinha pontos da semifinal do WTA de Seul de 2019 a defender. Por isso, aparece agora no 209º lugar. Pigossi venceu um ITF W25 de duplas em Medellín no último domingo e receberá 65 pontos na próxima segunda-feira, o que a ajudará a recuperar posições. Rebeca Pereira é a número 4 do Brasil em duplas, ocupando o 235º lugar, enquanto Gabriela Cé é a 344ª colocada.
