Chicago (EUA) - Depois de fazer um breve retorno ao circuito em 2020, disputando apenas três torneios, a belga Kim Clijsters tenta mais uma vez voltar a competir no mais alto nível e terá nesta semana seu primeiro compromisso nesta retomada, encarando a forte chave do WTA 500 de Chicago, onde vai abrir campanha contra a taiwanesa Su-Wei Hsieh.
A belga de 38 anos entrará em quadra já nesta segunda-feira e está empolgada com a nova volta à WTA. “Estou treinando faz tempo e estou animada para começar a jogar novamente. Estou aqui para jogar mais partidas, para que possa elevar lentamente meu nível e obter mais ritmo de jogo”, disse a ex-número 1 do mundo.
“Sinto que estou treinando muito bem, minha adaptação está boa e a cada dia estou ficando mais forte. Agora é apenas uma questão de tentar conseguir jogar partidas suficientes”, acrescentou Clijsters, que tentou um retorno bem no ano do estouro da pandemia do coronavírus, quando acabou fazendo só três torneios e preferiu adiar um pouco os planos.
Esta é mais um retorno da belga, que se aposentou pela primeira vez em 2007 com 23 anos de idade. Dois anos depois do nascimento de sua filha Jada, ela voltou a competir e venceu o US Open de 2009, conquistando o bi em 2010. No ano seguinte, foi a vez de levantar a taça do Australian Open. A segunda aposentadoria veio em 2012.
Clijsters diz que não tem objetivos concretos em seu retorno, uma vez que sempre confiou no instinto e isso não mudou. Enquanto estiver vendo melhorias, ela acredita que a motivação não será um problema. "Ver Andy Murray e a maneira como ele fala sobre seu retorno e tudo mais é tão motivador e dá a você muita energia também", comentou.
"Vê-lo passar pelas coisas pelas quais passou e ser aberto sobre os desafios e a crença que tem é algo com o qual posso me identificar. Sinto que fui capaz de fazer mais treinos consecutivos do que há muito tempo e isso é muito bom", finalizou a belga.