Melbourne (Austrália) - A poucos dias de iniciar uma nova temporada do circuito profissional do tênis, a organização do Australian Open tem um novo desafio pela frente. Justamente quando os jogadores particpantes começam a chegar ao país, o chefe de biossegurança da Tennis Australia, Tom McDowell, renunciou ao cargo.
O estado de Victoria, que sediará a competição, tem regras extremamente rígidas de controle da Covid-19 desde o início da pandemia. As autoridades locais exigem o comprovante de vacinação para os participantes do primeiro Grand Slam do ano, que começa em 17 de janeiro. Nos últimos dias, abriu-se a possibilidade para que profissionais não vacinados possam participar, desde que apresentem justificativa médica para isso.
De acordo com o perfil de McDowell no LinkedIn, as responsabilidades incluíam: "Supervisionar o desenvolvimento de protocolos de biossegurança para cada área funcional do complexo e fornecer aconselhamento, orientação e instrução para todas as áreas de negócios em relação à implementação operacional de biossegurança".
Ele também era solicitado a "apoiar o desenvolvimento de processos para rastreamento de contatos e protocolos de casos suspeitos e confirmados", além de "definir o escopo e os requisitos para os programas de testagem e vacinação contra Covid-19 para minimizar o risco de um surto impactar o evento".
A nova temporada do circuito tem início na virada do ano, com a disputa da ATP Cup em Sydney. Já a partir de 3 de janeiro, começam os demais torneios preparatórios da ATP e WTA, que passam por Adelaide, Sydney e Melbourne nas duas primeiras semanas de janeiro.
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— Ben Rothenberg (@BenRothenberg) December 28, 2021
Rough development for the mid-pandemic #AusOpen: Tennis Australia's biosecurity manager Tom McDowell has just resigned, leaving TA just as players and their teams are starting to arrive Down Under.
From his LinkedIn, here's a sense of what McDowell's responsibilities were: pic.twitter.com/QBlrKMF26t