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Confiante, Bia reencontra forte dupla japonesa
25/01/2022 às 11h44

Bia e Danilina já venceram Aoyama e Shibahara na campanha para o título em Sydney

Foto: Jimmie48/WTA

Melbourne (Austrália) - Semifinalista na chave de duplas femininas no Australian Open, Beatriz Haddad Maia já tem o melhor resultado de uma brasileira na competição na Era Aberta e se tornou a primeira tenista do país a alcançar essa fase na Austrália desde Maria Esther Bueno em 1965. Jogando ao lado da cazaque Anna Danilina, Bia já acumula oito vitórias seguidas no circuito. A parceria vem de título no WTA 500 de Sydney e reencontra as japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara, cabeças de chave 2 em Melbourne.

"Muito feliz por mim e pela Ana. É muito especial estar na semifinal. Agora é o momento de a gente buscar o nosso melhor, de enfrentar as nossas emoções e focar no nosso jogo. As adversárias são experientes e entrosadas. Então é seguir desfrutando e estar sempre competitiva, que acho que é o que está fazendo a diferença", disse Bia Haddad Maia. Ela e Danilina já venceram Aoyama e Shibahara na campanha para o título em Sydney.

Danilina destaca que, apesar da vitória recente, é preciso pregar respeito às adversárias. As japonesas conquistaram cinco títulos no ano passado, com destaque para o WTA 1000 de Miami e vão para a segunda semi de Slam. Elas também foram semifinalista do WTA Finals em 2021. "Aquele foi um grande jogo para nós, mas foi na semana passada. Já nessa fase do torneio, tudo pode acontecer. Temos que focar no nosso jogo e dar o nosso melhor".

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Bia comemorou a virada sobre a sueca Rebecca Peterson e a russa Anastasia Potapova por 4/6, 7/5 e 6/3 em 2h03 de partida. "Hoje foi mais um dia de luta. Começamos de novo um set abaixo, mas foi um dia positivo e de muita atitude. Cada vez mais, venho criando essa confiança interna. Nós passamos por momentos muito difíceis em todos os jogos, então isso acaba nos deixando tranquilas quando perdemos um set".

"Sabemos que o jogo é longo e que tudo muda muito rápido. Hoje eu joguei abaixo, tanto no fundo quanto na rede, mas fiquei firme o jogo inteiro e não me frustrei. Sabíamos que seria um jogo duro, as adversárias são muito sólidas e pegam forte na bola, então sabíamos que precisávamos ser corajosas e ficar lutando", analisou paulista de 25 anos, que deve subir mais de 80 posições no ranking de duplas. "Muito contente com essa superação, de aceitar e enfrentar. É isso o que estou buscando levar para mim para todo o resto do ano".

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