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Com títulos importantes, Swiatek quer agora o nº 1
20/03/2022 às 23h56

Swiatek será a nova número 2 do mundo após o título em Indian Wells

Foto: BNP Paribas Open

Indian Wells (EUA) - Campeã do WTA 1000 de Indian Wells neste domingo, Iga Swiatek será a nova número 2 do mundo a partir de segunda-feira. A jovem polonesa de 20 anos acumula dez vitórias seguidas no circuito porque já havia vencido o WTA 1000 de Doha há três semanas. Dona cinco títulos na carreira, incluindo Roland Garros em 2020, ela agora quer disputar a liderança do ranking com a australiana Ashleigh Barty.

"É algo muito surreal. Ainda tenho que olhar o ranking por mim mesma para ver. Mas com certeza quero ir mais alto porque sinto que conseguir o número 1 está cada vez mais perto. Com certeza, a Ash é uma das jogadoras que eu me inspiro. E vai ser uma experiência muito legal competir contra ela, que é uma das jogadoras mais completas da o circuito. Ela mostrou muita força mental e acho que vai ser muito emocionante disputar a liderança", comenta Swiatek, que derrotou a grega Maria Sakkari na final por 6/4 e 6/1 neste domingo.

"Mas por outro lado, é a primeira vez que estou em uma posição em que ganhei dois torneios seguidos, então é tudo novo. Acho que está ficando mais fácil me concentrar apenas em jogar e não pensar nas estatísticas. Com certeza isso está me dando muita confiança", citou a polonesa, que agora segue para o WTA 1000 de Miami.

"Hoje vou pensar nisso porque posso aproveitar e comemorar. Mas quando eu for jogar em Miami, preciso estar 100% focada nas partidas. Cada torneio é uma história diferente. Apesar de estarmos mostrando a consistência, ainda assim qualquer menina pode ganhar qualquer torneio da WTA".

A final de Indian Wells foi bastante afetada pela incidência do vento, que comprometeu o desempenho das sacadoras durante o primeiro set. "Foi uma partida diferente, por causa das condições. Foi a primeira vez que joguei com tanto vento aqui. Eu tive muita sorte no início do torneio que minhas partidas foram agendadas em horários sem muito vento".

"Com certeza, vocês puderam ver que estávamos um pouco estressadas e que o vento também não estava ajudando. Mas estou muito feliz por ter jogado cada vez melhor a cada game, e consegui de alguma forma encontrar um pouco de equilíbrio mesmo nessas condições. Foi muito difícil jogar com a tática que eu queria, então tentei apenas permanecer consistente e muito sólida, porque isso é a coisa mais importante quando a bola está indo em direções estranhas".

Novas rivalidades no circuito feminino

Esta foi a segunda vitória de Swiatek em cinco jogos contra Sakkari no circuito. Todas essas partidas foram disputadas a partir do ano passado. A polonesa falou sobre a criação de novas rivalidades no tênis feminino.

"Acho que estamos trilhando um caminho semelhante, analisando os rankings e analisando o que temos jogado nos últimos dois anos. Eu, ela, a Paula Badosa, a Anett [Kontaveit] e Ons Jabeur, não quero esquecer ninguém, começamos a jogar em um nível de tênis de top 10 ao mesmo tempo. Acho que vamos ter grandes rivalidades, porque vamos ficar aqui. Podemos mostrar consistência e jogar esses grandes jogos umas contra as outras".

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