Charleston (EUA) - Semifinalista do WTA 500 de Charleston e número 10 do mundo, Ons Jabeur quer ir além. Entre as metas para a tunisiana na atual temporada, está conquistar mais títulos no circuito e entrar no top 5 do ranking. Jabeur enfrenta neste sábado a norte-americana Amanda Anisimova, 47ª colocada, em busca de uma vaga na quinta final de sua carreira e a primeira da temporada.
"Quero ganhar mais títulos e quero estar no Top 5. Estamos tentando encontrar todos os detalhes do que falta para eu ser uma das cinco melhores jogadoras do mundo e estamos chegando lá. Eu e minha equipe estamos trabalhando muito duro e esperamos que tudo dê certo", disse Jabeur, que ainda não perdeu sets na semana em Charleston, tendo passado pela norte-americana Emma Navarro, a romena Irina Begu e a ucraniana Anhelina Kalinina.
Na Tunísia, Jabeur é conhecida como Wazeerat Al Sa’ada, o que pode ser traduzido como "Ministra da Felicidade". A tenista de 27 anos falou sobre o apoio que recebe em seu próprio país. "Sim, é assim que me chamam em todos os lugares que vou. Eles também me dizem: 'Sabe, eu acordo às 3 da manhã para assistir suas partidas'. Todo mundo também está me culpando por acordar tão cedo".
Jabeur tem quebrado uma série de barreiras no circuito nos últimos anos. No ano passado, tornou-se a primeira mulher árabe a conquistar um título de WTA, na grama de Birmingham. Ela também tem as melhores campanhas de mulheres árabes em Grand Slam, chegando às quartas de final do Australian Open de 2020 e de Wimbledon de 2021. Além disso, a tunisiana se torna apenas a terceira jogadora do continente africano no top 10 da WTA, juntando-se às sul-africanas Greer Stevens em 1979 e Amanda Coetzer em 1997.
"Há sempre uma primeira vez, eu digo. Estou feliz por ser a primeira e tento inspirar as novas gerações com isso, com muito prazer. Sempre tento trabalhar ainda mais porque agora o trabalho é ainda mais difícil do que antes. A coisa mais difícil é manter este alto nível".