Praga (República Tcheca) - A parceria de Karolina Pliskova com o técnico Sascha Bajin chegou ao fim nesta segunda-feira. Eles começaram a trabalhar juntos em novembro de 2020, durante a pré-temporada, e tiveram como ponto alto a final de Wimbledon do ano passado. A ex-número 1 do mundo aparece atualmente no 15º lugar do ranking aos 30 anos.
"Mesmo as coisas boas acabam. Gostaria de agradecer ao Sascha por tudo que fez por mim e minha equipe. Foi um momento incrível e aprendi muito! Principalmente como ser mais positiva em quadra e acreditar em mim mesma. Ele é um dos melhores treinadores que existem. Boa sorte, meu amigo", divulgou Pliskova em suas redes sociais.
Trabalhando com Bajin, Pliskova voltou a disputar uma final de Grand Slam depois de cinco temporadas, mas não conseguiu títulos. Além da decisão de Wimbledon, ela também chegou às finais de Roma e Montréal em 2021. No fim do ano passado, durante o WTA Finals, a tcheca havia anunciado a renovação da parceria por mais uma temporada.
Entretanto, a temporada de 2022 foi prejudicada por uma lesão no punho, que a tirou do Australian Open. Pliskova só voltaria às quadras no mês de março, em Indian Wells, e conseguiu sua primeira vitória já na temporada de saibro, em Charleston. Em 11 torneios disputados no ano, a experiente jogadora tcheca só venceu nove partidas.
Even good things something comes to an end. I would like to thank @BigSascha for everything he did for me and my team. It was an incredible time and i learned a lot! Mainly how to be more positive and believe in myself :) One of the best coaches out there, good luck my friend💪😎 pic.twitter.com/tACXEyspad
— Karolina Pliskova (@KaPliskova) July 11, 2022
Alemão foi o melhor técnico de 2018
Sascha Bajin foi escolhido o melhor técnico de 2018, quando trabalhou ao lado de Naomi Osaka e ajudou a japonesa a ganhar dois Grand Slam e assumir a liderança do ranking. Depois, treinou a francesa Kristina Mladenovic e a ucraniana Dayana Yastremska. Antes de ser técnico, o alemão também fez parte das equipes de Serena Williams, Victoria Azarenka e Caroline Wozniacki. Só com Serena, chegou a trabalhar por oito anos.