Nova York (EUA) - Com a sequência de bons resultados ao longo da temporada, Beatriz Haddad Maia segue determinando novos objetivos. Principal jogadora do Brasil na atualiadade, Bia acredita que é possível estar entre as 20 melhores do mundo nos dois rankings. Atualmente, ela é a número 15 do mundo em simples e 24ª colocada entre as duplistas.
Em Nova York para a disputa do US Open, que começa na segunda-feira, Bia já sabe que estreará na disputa individual contra a croata Ana Konjuh. Nas duplas, atua ao lado da cazaque Anna Danilina. As finalistas do Australian Open aguardam sorteio para a definição das adversárias na chave. Ela e Danilina estão em sétimo lugar na corrida por vaga no WTA Finals.
"A gente sabe que tem jogadora que consegue ficar dentro do top 20 nas duas disciplinas e isso é um dos meus objetivos", disse Bia, que tenta seguir os passos de jogadoras como Coco Gauff, Jessica Pegula, Barbora Krejcikova, Elise Mertens e Jelena Ostapenko, que conseguem ter bons resultados regularmente nos dois circuitos durante a atual temporada.
Dúvida sobre as duplas mistas
A canhota de 26 anos, entretanto, ainda não se decidiu se estará ou não na chave de duplas mistas. "Acho que a dupla mista, no momento, ainda não está confirmada por contra de corpo e calendário. A minha prioridade é simples, depois dupla feminina e depois a dupla mista. Só vou entrar se eu estiver 100%. Mas sempre que der para compartilhar quadra com um brasileiro vai ser um prazer enorme e farei de tudo para conseguir".
Brasileira busca vitória inédita no US Open
Bia faz sua segunda participação na chave principal do US Open, retornando à competição depois de cinco temporadas. Em 2017, ela havia sido eliminada na estreia. A número 1 do Brasil também busca uma inédita terceira rodada de Grand Slam em simples, acumulando seis vitórias em torneios deste porte na carreira profissional.
"Para mim, os torneios do Grand Slam são especiais. Todo tenista sempre sonha em disputar um e é o que move a gente desde pequenos, e o US Open não é diferente", disse a atual 15ª do mundo que está treinando em Nova York desde segunda-feira. Caso supere a estreia, ela pode enfrentar a canadense Bianca Andreescu, campeã de 2019, ou a francesa Harmony Tan. Já a também francesa Caroline Garcia, campeã de Cincinnati no domingo, pode ser a rival na terceira fase.
"Sei que é um torneio que não consegui desempenhar bem no passado. Nunca passei da primeira rodada aqui, então a minha expectativa é encarar cada jogo de uma forma muito humilde. Trabalhar muito duro e, independentemente de quadra e adversária, eu quero propor as coisas, ser corajosa e competidora, saber o momento que estou vivendo, assumir as minhas responsabilidades e trabalhar com muito capricho".