Nova York (EUA) - Uma das estrelas do circuito WTA, a japonesa Naomi Osaka ainda parece não ter se encontrado desde que fez a primeira pausa nas competições para focar em sua saúde mental. Para a tcheca naturalizada norte-americana Martina Navratilova, a ex-número 1 do mundo e atual 42ª colocada no ranking precisa ser mais decidida no que quer.

“Talvez tenha voltado cedo demais. Mas ao mesmo tempo, você tem que olhar para dentro e realmente ainda ama o esporte. É uma questão importante”, analisou Navratilova, 18 vezes campeã de simples nos Grand Slam, em entrevista à Essentially Sports.

“Durante seis anos, fiz tudo sozinha. Hoje em dia, muito mais coisas são feitas para os jogadores, também porque há muito mais atenção e tudo é ampliado. Ao mesmo tempo, as pessoas esquecem de tudo mais rapidamente. “Acho que os jogadores precisam focar no momento e saber se eles amam o esporte”, acrescentou a ex-número 1 do mundo.

Navratilova acredita que o mais importante é Osaka saber qual sua relação com o tênis. “Se gosta do que faz, então é ótimo, mas se não gosta, tudo bem também. Mas é preciso descobrir e se decidir porque o tempo está se esgotando”, finalizou.

A temporada de Osaka foi relativamente curta, com apenas 23 partidas (14 vitórias e 9 derrotas). Seu ponto alto foi o vice-campeonato em Miami, mas depois sofreu uma lesão no tendão de Aquiles e perdeu Wimbledon, caindo na primeira rodada do US Open. Ela jogou pela última vez em Tóquio e desistiu de sua partida da segunda rodada devido a um problema abdominal.