Tucumán (Argentina) - Depois das duas vitórias de Beatriz Haddad Maia em seus jogos de simples, Laura Pigossi entrou em quadra neste sábado com a dura missão de garantir o ponto decisivo para o Brasil diante da Argentina e classificar o time para o qualificatório mundial da Billie Jean King Cup. A paulista de 26 anos cumpriu a missão com louvor e arrancou uma vitória de peso.

"Foi um jogo bem duro emocionalmente, dar o ponto decisivo do Brasil é sempre uma pressão extra, mas ao mesmo tempo uma pressão bonita", afirmou a atual 114ª do ranking sobre a vitória de 6/2 e 6/0 sobre Solana Sierra.

"Ter o todo time ali me apoiando a cada minuto, cada segundo . Foi um jogo bem duro, mas aprendi a jogar taticamente com minha partida de Salinas e isso fez toda a diferença. Ontem havia sido uma derrota bem difícil, queria muito ganhar e não joguei mal, mas a (Paula) Ormaechea esteve melhor. Valeu como aprendizado", avaliou.

Para a capitã Roberta Burzagli, a classificação na casa das adversárias mostra o grande trabalho feito pela equipe. “É claro que ter atletas do nível que temos faz toda a diferença, mas nunca é um trabalho individual e nem instantâneo. Nós estamos vindo de bons confrontos contra diversas atletas de muita qualidade, assim como as argentinas, e estamos começando a colher bons resultados”, completou.

Com a meta de se reaproximar do top 100 e garantir vaga direta no Australian Open de janeiro, Laura segue para dois torneios de nível WTA 125, em Buenos Aires e em Montevidéu, e pretende ainda disputar no fim do mês o W60 do Rio de Janeiro.