A ex-número 3 do mundo, a ucraniana Elina Svitolina, quer voltar às quadras depois de dar à luz à sua primeira filha, Skaï, em outubro, com o francês Gael Monfils em 15 de outubro passado.
A jogadora de 28 anos, cuja última partida foi uma derrota na primeira rodada de Miami em março, está atualmente em 241º lugar no ranking mundial.
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Em entrevista ao Canal+ Sport, Svitolina admitiu que há saudade de estar no circuito e da sensação de ganhar. “Sinto falta dos treinos, também sinto falta dos torcedores, mas o que mais sinto falta é da vitória, é como uma droga”, disse. “Quero recuperar a forma, dar o meu melhor, ganhar jogos e curtir estes momentos.”
Nesta segunda-feira, Svitolina se manifestou em suas redes sociais, fazendo um resumo dos principais acontecimentos recentes de sua vida. “Este ano foi o mais feliz e o mais trágico para mim. No momento em que descobri que Gael e eu íamos ter um filho – a gravidez foi anunciada em maio do ano passado -, a guerra começou no meu país. Mesmo agora, ainda não consigo descrever totalmente o que estava sentindo naquele momento. Senti-me ferida e impotente porque não consegui parar esta terrível guerra. No entanto, tomei a decisão de agir".
Ela também falou de seu trabalho beneficiente: "No dia 2 de dezembro passado, realizamos a 3ª edição da gala solidária. Lá, arrecadamos mais de 240.000 euros para a Fundação Elina Svitolina e o programa United24, lançado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy. Por isso, quero agradecer meus queridos amigos, convidados e parceiros!".
E deixa uma mensagem positiva para os sofridos compatriota: "Não importa o que o futuro traga, continuaremos a agir pela Ucrânia e a ajudar jovens talentos! Glória à Ucrânia.”
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O lançamento do programa United 24 aconteceu há cerca de uma semana. Svitolina fez uma postagem em que aparece em uma videoconferência com Zelensky e outras pessoas. “Tive a honra de conhecer o presidente da Ucrânia, bem como nossa equipe de embaixadores: Andriy Shevchenko, @usykaa, @lievschreiber, @stationcdrkelly e Timothy Snyder. Estamos unindo forças para arrecadar fundos para geradores para hospitais. Hoje, os médicos ucranianos precisam realizar cirurgias à luz de uma lanterna. Temos que ajudar esses bravos homens e mulheres a fazer seu trabalho. Um trabalho que salva vida”, escreveu em sua postagem.
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