Notícias | Dia a dia
Rybakina amplia série invicta e joga 3ª final do ano
31/03/2023 às 00h48

Rybakina marcou sua 13ª vitória seguida no circuito e busca o segundo WTA 1000

Foto: Jimmie48/WTA

Miami (EUA) - Menos de duas semanas depois de conquistar seu primeiro WTA 1000 em Indian Wells, Elena Rybakina tem a chance de vencer mais um grande torneio, desta vez em Miami. A cazaque ampliou sua série invicta para 13 jogos no circuito ao superar nesta quinta-feira a norte-americana Jessica Pegula, número 3 do mundo, por 7/6 (7-3) e 6/4. A partida teve 1h51 de duração, além de duas interrupções por chuva, que totalizavam mais uma hora.

Aos 23 anos, Rybakina aparece no sétimo lugar do ranking da WTA e pode ganhar mais uma posição em caso de título. A atual campeã de Wimbledon e vice do Australian Open tem quatro conquistas no circuito da WTA e disputará a 12ª final da carreira. Ela venceu Pegula pela primeira vez, depois de ter sofrido duas derrotas no ano passado, em Miami e Guadalajara.

A próxima rival da cazaque virá do jogo entre a tcheca Petra Kvitova, 12ª do ranking, e a romena Sorana Cirstea, 74ª colocada, que se enfrentam nesta sexta-feira às 16h (de Brasília). Ela tem uma vitória e uma derrota contra Kvitova e lidera o histórico contra Cirstea por 2 a 0.

Apenas quatro mulheres conseguiram vencer Indian Wells e Miami no mesmo ano. Steffi Graf fez isso duas vezes, em 1994 e 1996. Depois, foi a vez de Kim Clijsters repetir a dose em 2005. Onze anos depois, em 2016, a ex-número 1 do mundo Victoria Azarenka venceu ambos os torneios. Já a atual líder do ranking Iga Swiatek faturou os dois troféus na última temporada.

Por sua vez, Pegula ainda não se despede de Miami e segue na disputa pelo título de duplas. A norte-americana disputa as quartas ao lado de Coco Gauff nesta sexta-feira à tarde contra a belga Elise Mertens e a australiana Storm Hunter. O jogo será retomado, com liderança de Mertens e Hunter por 3/1 no primeiro set. Quem vencer disputa a semifinal no mesmo dia, contra a também anfitriã Nicole Melichar-Martinez e a australiana Ellen Perez.

Rybakina reagiu nos dois sets da partida desta quinta-feira
O início de partida foi excelente para Pegula, que se aproveitou da instabilidade de Rybakina no saque para encaixar winners de devolução nas cruzadas, criar break-points nos dois primeiros games de serviço da cazaque, e sair vencendo por 2/0. Ela teve chances de ampliar a diferença, mas Rybakina confirmou o serviço e logo depois devolveu a quebra para fazer 2/2.

Ainda assim, a cazaque continuava com dificuldade para colocar o primeiro serviço em quadra, e Pegula conseguiu mais uma quebra e fez 3/2. A norte-americana chegou a liderar por 5/3, mas permitiu o empate justamente quando sacava para o set. Ela salvou um break-point ao disputar um longo rali, mas logo depois Rybakina encaixou uma devolução com muita profundidade.

Houve ainda mais uma troca de quebras no fim do set, com Pegula perdendo o saque no 6/5 com uma dupla falta. Começou a chover forte quando o tiebreak estava empatado por 2-2 e o jogo ficou parado por 20 minutos. Na volta, Rybakina venceu cinco pontos seguidos e fechou a parcial. Ela fez 15 a 11 nos winners, e cometeu 22 erros contra 16. Logo depois, voltou a chover, causando uma interrupção ainda mais longa, com mais 40 minutos de espera.

Pegula começou melhor no segundo set, conseguiu uma quebra logo cedo e abriu 3/0. Só então, Rybakina confirmou seu primeiro game de serviço na parcial. A cazaque chegou a estar perdendo por 4/2, mas buscou o empate no oitavo game depois de um rápido game de serviço. Confiante, dominou os ralis de fundo e voltaria a quebrar na sequência, antes de definir a disputa em seu saque.

Muito mais agressiva em quadra, Rybakina liderou a contagem de winners por 29 a 16 e cometeu 39 erros contra 28 de Pegula. Pela quinta vez no torneio, a cazaque fez 10 ou mais aces em uma partida, foram 11 na semifinal. Ainda assim, sofreu cinco quebras, mas conseguiu outras seis a favor, em em partida com 26 break-points disputados.

 

Comentários