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Notícias | Dia a dia
Federer e Djokovic analisam backhand de uma mão
06/11/2015 às 10h00
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Federer ensinaria backhand de duas mãos aos filhos

Foto: Arquivo
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Miami (EUA) – A ATP coletou depoimentos e opiniões para “homenagear” o backhand de uma mão, “uma jogada de pura beleza que pode ser uma arma devastadora”, na descrição utilizada em vídeo, em inglês – assista aqui. Lembrando os golpes de Stefan Edberg e Pete Sampras, a entidade compilou grandes lances e análises de estrelas do circuito atual sobre o fundamento.

Para o suíço Roger Federer, o backhand de uma mão costumava ter vantagem ao se utilizar o slice, o que não acontece mais. A opinião é compartilhada pelo britânico Andy Murray, que usa as duas mãos.

Federer diz que faz mais sentido para um jovem bater o backhand com duas mãos, porque é mais fácil de controlar a bola e a raquete pode ser pesada para determinadas idades. E acrescenta: “Provavelmente eu ensinaria aos meus filhos o backhand de duas mãos”.

O búlgaro Grigor Dimitrov destaca a variação que pode conseguir com o golpe e o suíço Stan Wawrinka fala do trabalho de pés para preparar o backhand de uma mão, que testou quando tinha 11 anos e achou mais fácil de executar. O mesmo não funcionou para Novak Djokovic.

O sérvio conta que sua treinadora o convenceu a bater o backhand de uma mão quando ele tinha 7 anos, inspirando-se na variação de slice e spin que via no estilo de nomes como Sampras e Patrick Rafter. O atual número 1 voltou para o backhand de duas mãos porque não conseguia lidar com bolas altas dos adversários no lado esquerdo.

Djokovic também compara os dois estilos e defende sua escolha, citando que “o backhand se tornou um dos fundamentos mais confiáveis do meu jogo”. Para ele, o backhand de uma mão leva vantagem na rápida mudança de empunhadura e para fazer ajustes a diferentes rotações da bola, mas o backhand de duas mãos é melhor para se defender e conseguir ângulos.

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