Boston (EUA) – A portorriquenha Monica Puig, campeã olímpica no Rio, disputou sua segunda maratona em Boston nesta segunda-feira. Depois que lesões interromperam sua carreira no tênis no ano passado, Puig estabeleceu para si mesma a meta de disputar as seis principais maratonas do mundo: Tóquio, Boston, Londres, Berlim, Chicago e Nova York. No ano passado, ela correu sua primeira maratona em Nova York e, nesta segunda-feira, a de Boston, vestindo o colete 2016 em comemoração ao seu triunfo no Rio. Em ambos os eventos, o marido Nathan Rakitt foi seu parceiro de corrida.
Mas antes da Maratona de Boston, Puig e outro medalhista de ouro no Rio, Eliud Kipchoge, tiveram a chance de se encontrar. Kipchoge aconselhou a ex-tenista: paciência nas subidas. O queniano não só detém o recorde mundial masculino da maratona, mas também correu quatro das seis maratonas mais rápidas da história.
Puig presenteou o queniano de 38 anos, um fã do tênis, com uma raquete autografada e disse que iria treinar com ela. Kipchoge, por sua vez, deu a ela uma cópia autografada de seu livro "2:01:09", que narra seu recorde mundial na Maratona de Berlim de 2022.
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Desde a aposentadoria, Puig vem trabalhando como comentarista nos canais ESPN Deportes e Tennis Channel. Em 2016, Puig se tornou a primeira atleta portorriquenha a ganhar uma medalha olímpica de ouro, apesar de não ser uma das cabeças de chave. Ela venceu quatro favoritas ao longo do caminho, incluindo a terceira cabeça-de-chave Garbiñe Muguruza e a então campeã do Aberto da Austrália e segunda favorita Angelique Kerber. Naquele mesmo ano, Kipchoge, como favorito antes da corrida, conquistou o primeiro de seus dois ouros olímpicos na carreira com o tempo de 2h08min44s.