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Thiago Monteiro, Jo-Wilfried Tsonga, Pablo Cuevas, Rio Open, Copa Davis" /> fiogf49gjkf0d Thiago Monteiro, Jo-Wilfried Tsonga, Pablo Cuevas, Rio Open, Copa Davis" lang="pt-BR" xml:lang="pt-BR" /> fiogf49gjkf0d Thiago Monteiro, Jo-Wilfried Tsonga, Pablo Cuevas, Rio Open, tênis" /> fiogf49gjkf0d 2016/brasileiros_outros/monteiro_rioopen_coletiva_int.jpg" /> fiogf49gjkf0d 2016/brasileiros_outros/monteiro_rioopen_coletiva_int.jpg" />Rio de Janeiro (RJ) - O que poderia ser uma notícia desastrosa, ter que enfrentar o francês Jo-Wilfried Tsonga logo na estreia no Rio Open, acabou se tornando uma vitória redentora para Thiago Monteiro, que nesta quarta-feira passou pelo atual 9 do mundo em três sets. Convidado da organização, o cearense de 21 anos mostrou confiança depois de anotar seu maior triunfo da carreira, mas também deixou bem claro que não deixará o resultado subir à cabeça.
"Eu me preparei pensando que seria uma oportunidade incrível, poder enfrentar um top 10 logo no meu primeiro jogo de ATP. Serviu para ver o meu nível de jogo contra esses caras e deu para ver que tenho condições contra adversários deste porte, Posso acreditar mais em mim", afirmou Thiago, que mostrou serenidade apesar do expressivo resultado conquistado.
"Acho que agora tenho que manter o trabalho do dia a dia, a rotina. Eu como pessoa vou continuar trabalhando duro, pois ainda há um longo caminho para chegar ao top 100. Claro que isso me dá mais confiança para o futuro, quanto tiver que enfrentar jogadores mais fortes, mais velhos e melhores ranqueados. Tenho evoluído a cada semana que passa", afirmou o cearense.
Na próxima rodada, Monteiro terá pela frente o uruguaio Pablo Cuevas em duelo inédito. "Cuevas é um jogador fantástico, completo e as minha estratégia vai ser um pouco a de hoje, jogando mais com meu forehand contra o backhand dele, que é um cara acostumado a isso tudo. Qualquer jogo que for ter pela frente será duro", comentou o 338 do mundo.
Espantado ao entrar em uma sala de coletiva tão cheia, Monteiro começou a entrevista dizendo que a ficha ainda não tinha caído e que estava muito feliz. Questionado sobre a pausa entre o segundo e o terceiro sets, logo depois de ver Tsonga a partida, ele revelou que o momento foi bom para conseguir colocar a cabeça no lugar para tentar bater o francês top 10.
"Serviu muito para eu me acalmar um pouco, tentar visualizar como eu estava no jogo e também como ele estava. Vi que a partida estava bem parelha. No segundo set ele sacou um pouco melhor. Pelo fato de estar muito quente nós dois sentimos muito essas condições", falou Thiago, que saiu de quadra durante a virada da segunda para a terceira parcial.
O cearense lembrou dois momentos importantes de sua carreira, primeiro da parceria com Guga Kuerten, que bancou sua ida para Florianópolis, e depois a grave lesão que o assolou no ano passado. "Guga foi muito importante na minha carreira, seu instituto é como minha agência. Foram eles que fizeram minha transição quando fui treinar com o Larri (Passos). Ele tem me ajudado muito desde novo. Treinar com um cara que era numero 1 me dava muita felicidade, ele já me falou em momentos como esses, lembrando que quando ganhou um Grand Slam e não era o mais cotado".
Sobre a lesão, ele lembrou que por pouco não teve que passar pela mesa de cirurgia. "Tive uma lesão complicada, torci o joelho num chalenger na Eslováquia. Os exames davam ruptura total do cruzado esquerdo e os médicos queriam operar. Mas o meu fisioterapeuta não acreditava que era total, porque meu joelho estava firme e fizemos um trabalho que me levou a melhorar muito mais rápido do que acreditava", disse o cearense, que voltou três meses e meio depois e comemorou já estar 100% saudável.